tag:blogger.com,1999:blog-63879431666164177132014-05-22T20:20:40.541-03:00OcisasEuhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.comBlogger229125tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-7752079320967725462014-05-22T19:58:00.002-03:002014-05-22T19:58:30.925-03:00A ConfusãoPoesia da mais pura: a vida!<br />Girassol, giralua, giramundo: vocês, todos vocês!<br />Você, Dono da Razão, também: - Sim, o mal existe sim!<br />Mas o Bem taí: inspiro, expiro, respiro;<br />o Bem taí nas pessoas que amo que abraço que choro que gozo;<br />taí, ó, do meu lado, do teu lado, do lado de todos os lados!<br />Pessoas boas, pessoas loucas, pessoas roucas: beije-os em todas as partes, enfia-te em tudo que dá vontade!<br />Que saco, que inferno: mande a dor pra puta que o pariu; faz poesia, amassa e cospe!<br />- Sim, por agora eu tenho a dor! (Mas, agora que a tenho, a amo!)<br />E embora a ame, amo tão mais o amor;<br />A verdade: - Eu amo tudo e quero tudo!<br />Deixa eu gritar, que por agora eu <i>quero</i> tudo!<br /><br /><div style="text-align: right;"><b>Ando tão à flor da pele</b></div><div style="text-align: right;"><b>Que parece que meu coração vai explodir</b></div>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-59303289023482600892014-05-20T12:08:00.001-03:002014-05-20T12:08:08.929-03:00Nós e os nós<p dir="ltr">Só Nós.<br>Só nós.<br> nós.<br>só.</p>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-44401379663102820652014-05-18T23:07:00.001-03:002014-05-18T23:07:21.427-03:00"Parada cardíaca", Paulo Leminski<p dir="ltr">"Essa minha secura<br>essa falta de sentimento <br>não tem ninguém que segure,<br>vem de dentro. <br>Vem da zona escura <br>donde vem o que sinto. <br>Sinto muito,<br>sentir é muito lento."</p>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-32537714008429489912014-05-18T19:33:00.001-03:002014-05-18T19:34:40.143-03:00Você<p dir="ltr">Do corpo, do cheiro, da pele, do abraço, do beijo... Ah, do beijo.<br>Dos olhos quando sorriso, da perna, da carne, do pêlo, do suor... Do nosso suor.<br>Do nosso cabelo virando um só e dando nó; (tipo o nó que a gente deu, só que mais fácil).</p>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-74770381094599203422014-05-11T16:56:00.001-03:002014-05-11T17:20:36.600-03:00Beijo<p dir="ltr">Beijo na boca.<br>Na explosão, de explosão.<br>Vontade de beijar o mundo, de afetar o afeto, de estar ali, de ter o Agora.<br>Vontade de beijar você e de beijar ele e de beijar todo mundo durante o mundo todo!<br>Boca com boca, com toda a força de todas as forças.<br>Vontade de beijar até a ponta da alma.<br>A vida, à vida!</p>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-14631393015907074922014-05-08T15:48:00.001-03:002014-05-08T15:48:30.252-03:00<p dir="ltr">Tadinho do vinho<br>Tão sozinho<br>Dentro do meu caos<br>De borboletas</p>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-11490218704204997112014-04-28T12:15:00.003-03:002014-04-28T12:21:34.200-03:00Sobre o fim.<span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 18px;">Certa vez me disseram que sempre gostei do maioral e que havia eu de amar demais, de <i>sofrer demais</i>.</span><br /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 18px;">A dor em seu extremo, a dor como a sinto: como se tivesse sobrado um buraco dentro do buraco negro em que me encontro, e como se não me encontrasse em lugar algum. Não há tradução tampouco explicação: dói e essa dor é por demais, por maioral.</span><br /><span style="color: #666666; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 18px;">Sei que é o ciclo natural das ocisas e, oras, quem sou para contrariá-lo</span><span style="line-height: 18px;">? Sei, sei, sei, sei! E embora saiba, compreenda e esteja, não deixa existir uma pressão onipotente que me esmaga. Espero que no fim Eu sobre. (e que esse fim não demore)</span></span>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-45812473966933877592014-04-27T23:11:00.001-03:002014-04-27T23:11:01.522-03:00Não sei terminar as coisas.<p dir="ltr">"Prefiro, então, partir<br>A tempo de poder<br>A gente se desvencilhar da gente."<br>(me conta agora como hei de partir)</p>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-80629459849965718672014-04-14T19:50:00.001-03:002014-04-14T19:50:56.757-03:00Em tuas ruas<p dir="ltr">"Alguma coisa acontece no meu coração"<br>Sampa, "Que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi/ Da dura poesia concreta de tuas esquinas/ Da deselegância discreta de tuas meninas"<br>Cidade cinza onde brota flor roxa<br>Da Mata Alântica, do Universo inteiro<br>Da saudade, do medo, do avesso<br>"Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços/ Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva"<br>Flores roxas, dores roxas<br>A cada esquina, um sonho perdido<br>O tempo não tem tempo<br>"Um labirinto místico/ Onde os grafites gritam"<br>Bares cheios, pessoas trincadas<br>Há sede de tudo<br>O tempo escorre<br>Sampa, "devolva minha vida"</p>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-87468924635779178282014-03-26T17:59:00.002-03:002014-03-26T18:04:10.421-03:00<span style="color: #666666; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 18px;">"Toda alma digna de si própria deseja viver a vida em Extremo. Contentar-se com o que lhe dão é próprio dos escravos. Pedir mais é próprio das crianças. Conquistar mais é próprio dos loucos, porque toda a conquista é []</span><br style="background-color: white; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; line-height: 18px;">Viver a vida em Extremo significa vivê-la até ao limite, mas há três maneiras de o fazer, e a cada alma elevada compete escolher uma das maneiras. Pode viver-se a vida em extremo p</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; line-height: 18px;">ela posse extrema dela, pela viagem ulisseia através de todas as sensações vividas, através de todas as formas de energia exteriorizada. [...]<br />Raros podem assim exigir da vida, conseguindo-o, que ela se lhes entregue corpo e alma; sabendo não ser ciumentos dela por saber ter-lhe o amor inteiramente. Mas este deve ser, sem dúvida, o desejo de toda a alma elevada e forte. [...]" </span><b style="line-height: 18px;">Bernardo Soares, </b><span style="line-height: 18px;"><i>ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa.</i></span></span>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-35811327345220743742014-03-23T20:49:00.003-03:002014-03-23T20:50:53.951-03:00Poema sobre o Amor.Sucumbo quando teus dedos mornos tocam-me a prantos;<br /><div>então meus ossos explodem, rasgando minha pele<br /><div>gélida e desabitada.<br /><br /></div><div>A vestal dos caminhos sem donos, </div><div>cavalgo em entrelaçados pássaros florais</div><div>(turbulentos pelas rochas e gentis pelos mares).</div><div><br />Ha, és minha água salgada, és minha formação dura;</div></div><div>És o astro ardente, o asfalto em chamas;</div><div>Sou o pé descalço que queimas e acelera o relógio.<br /><br /></div><div style="text-align: center;">Embarcados em Terra, </div><div style="text-align: center;">somos âncora e chão</div><div style="text-align: center;">que ocupam as almas</div><div style="text-align: center;">num lugar só.<br /><br /><div style="text-align: left;"><i>30/12/2013 (faz tempo...)</i></div></div>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-69817845336180217222014-03-23T20:45:00.004-03:002014-03-23T20:45:54.669-03:00Fragmento<div><i><span style="color: #660000;">Pulsante:</span></i></div>Por fim, peço que não o parta<div><div>e que não parta sem mim.</div></div>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-77315114358358965652014-03-18T20:58:00.003-03:002014-03-18T21:19:16.411-03:00<p dir="ltr">Foi um sonho bem maluco.<br>Estava perdida num lugar maravilhoso... assim, bem verde.<br>Eu era leve e voava.<br>Você estava logo ali (descabelado como sempre).<br>Te vi enquanto levantava vôo... foi um sonho bem maluco.</p>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-39334075495658178892014-03-16T20:52:00.001-03:002014-03-23T11:36:06.263-03:00Sobre o vazio.<span style="color: #666666; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 18px;">O vazio é o mal do século. O material da nossa matéria está vago e impreenchível por si só. Estamos repletos de efêmeros momentos de felicidade extrema e certezas absolutas. Atropelamos o tempo; este, escorre por nossas mãos na eterna busca pelo não-se-sabe-o-quê (vida e morte).</span><br /><span style="color: #666666; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 18px;">Me pergunto como temos tempo de estarmos ocos e não encontro resposta. Por não encontrar resposta, sinto-me cheia de vazio. Seria o vazio a menor matéria existente? O vazio é indivisível?</span><br /><span style="color: #666666; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 18px;">Acreditar no vazio é dado como desistência e fraqueza, mas creio eu ser a maior coragem humana (depois do suicídio). É doer-se, corroer-se e ainda sim <i>viver-se</i>. </span><br /><span style="color: #666666; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 18px;">Eis que dá pra se divertir. É de efemeridades que é construída a nossa leveza e procura do Ser: às vezes somos preenchidos por maravilhosas raridades.</span>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-87702072959273079202014-03-06T19:37:00.001-03:002014-03-06T20:52:20.967-03:00Ensaio sobre as Ocisas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-lfn-70WfKqw/Uxj4mPIV5hI/AAAAAAAABNI/_GV26YcXfFg/s1600/Ensaio+sobre+a+maluquez+-+Panorama.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-lfn-70WfKqw/Uxj4mPIV5hI/AAAAAAAABNI/_GV26YcXfFg/s1600/Ensaio+sobre+a+maluquez+-+Panorama.jpg" height="161" width="400" /></a></div><br />Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-11967971476982030572014-02-27T20:35:00.001-03:002014-03-09T19:39:57.137-03:00"O poema mais curto do mundo:"a Lua.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-bTq4p5wSB0k/Uxztse_v8_I/AAAAAAAABNk/0khRtr5Lldk/s1600/2014-03-09-19-30-12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-bTq4p5wSB0k/Uxztse_v8_I/AAAAAAAABNk/0khRtr5Lldk/s1600/2014-03-09-19-30-12.jpg" height="320" width="179" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-10896892870600346212014-02-23T12:50:00.001-03:002014-02-23T12:50:26.223-03:00Sem título<p>Me falta amor e estou só.<br>Me transborda amor e estou, só.<br>É a escassez, é a sobra.<br>Nisso tudo, vazo.<br>Nos intervalos me perco.<br>E no resto, também.<br>-<br>É o descaso do acaso.<br>A loucura e a lucidez; (uma estupra a outra).<br>É porra nenhuma.<br>"Ah, gozei!"<br>E aí, sede.<br>Bebo o suor, a saliva<br>Sós.<br>Só, novamente.<br>-<br>Não é sede, é fome.<br>É o súbito desejo de morder, destroçar e engolir (pedaços pequenos, pedaços inteiros).<br>Daí o suco gástrico: problema resolvido.<br>Descarga.<br>E aí, pouco após, fome de novo, do novo.<br>-<br>7 bilhões só(,só).<br>Mas tudo bem!<br>Bobagem se esmagar, o espaço sobra.<br>Tudo cabe.<br>Só eu me encaixo.<br>Mas calma, tudo bem.<br>-<br>Átomos aqui, aí, acolá, lá.<br>Si, dó. Dó <br>Não, não tenha dó.<br>É só a falta de, a sobra de.<br>Vês? Tem sempre algo por aí.<br>Sempre.<br>(até não ser)<br>"Pra sempre é muito tempo"<br>-<br>Sou pra sempre. (que fardo...)<br>Fardo este, bipolar, multipolar.<br>Depende o quando.<br>"Passado, presente, participo sendo o mistério do planeta"<br>Mistério este, eterno.<br>-<br>Eternidades eternas...<br>Ah, tudo bem... O tempo é quando!<br>Se falto, se sobro, pouco importa.<br>Tenha dó (ré, mi) dos afobados; o espetáculo é excitante.<br>-<br>Aqui! Senta, se acomode; te comove?<br>Então chores! E sacia tua sede.<br>Tua fome resolvas com restos.<br>(não ponha toalha nova, costuma sujar)<br>-<br>Tá tudo bem... Alma minha é infinita; tem sobras de sobra.</p>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-91362557391612017162014-02-16T22:41:00.000-03:002014-02-17T22:11:05.934-03:00DosesEterna ressaca existencial. Olhos vermelhos, sede insatisfatória, queimação de malícia, enjoo daquilo que não convém. Vês? A existência não se ameniza com água nem remédios; não existe tarja preta que a evite ou cure. Logo, o homem está fadado ao passo torto, a noite mal dormida, ao grito desumano. Está fadado a se endividar, a vomitar, a viciar.<br />Eis que existência é um vício. Eis que procura-se nela uma infinidade de soluções e facilidades; procura-se cair no esquecimento, curando uma dor com outra.<br />Sabe, é fácil se quiserdes. Vês? É só virar um ou mil copos, com gelo ou sem gelo, e esperar que se termine na sarjeta de uma esquina qualquer, sozinho e com o fardo despejado junto a bile.Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-68434465087318397702014-02-11T01:24:00.001-02:002014-02-12T00:33:58.774-02:00Janelas e olhos<br />Vistas e olhares<br />Visões e visões.<br />(Olhos e janelas me fascinam)<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-CIEAUf2dTJg/UvrdhApsfdI/AAAAAAAABMU/5S5C38cBplU/s1600/Olhos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-CIEAUf2dTJg/UvrdhApsfdI/AAAAAAAABMU/5S5C38cBplU/s1600/Olhos.jpg" height="192" width="320" /></a></div><br />Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-91753764230971662712014-02-11T01:22:00.000-02:002014-02-12T01:15:37.974-02:00Monólogo- Ando tão cheia de nada.<br />-Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-28760718418352011392014-02-11T01:14:00.001-02:002014-02-11T01:15:46.156-02:00"Era quase meio-dia no lado escuro da vida"Caetano dizia: 9 out of 10 film stars make my cry, I'm alive. E Cazuza completava: Ah, pra quê chorar? A vida é tão desconhecida e mágica, dorme as vezes do teu lado calada. Digo eu: "deixa eu viver só de solidão/ triste é viver só de solidão". Por fim, os tropicalistas em coro trovejavam: tristeza não tem fim, felicidade sim...<br /><div>(era só melancolia de, em magnitude, estar viva)</div><div><br /></div><div><i><strike>Alguém pensou isso em algum lugar o mundo.</strike> 13/01/2014</i></div>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-45853753082289218912014-01-26T23:16:00.002-02:002014-02-05T23:23:44.018-02:00Bloco do eu sozinhoAh, a dor que me causo...<br />Falta de sintonia, exagero de sintonia. Vês?<br />Essas lágrimas que me exponho por teimosia, por carinho (por querer abraçar o mundo com as pernas)...<br />Por que me regro? Tenho mais é que desabar! Né?<br />Estou sozinha. O Universo sou eu; mal caibo e quero acolher o mundo (com o corpo todo).<br /><strike>Ahhhhhhhhhhhhhhh!</strike><br />Escorre, vai... Não tem importância. São só monólogos.Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-76507619960070630902014-01-25T03:36:00.001-02:002014-01-25T03:38:10.025-02:003 e pouco<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/CvFH_6DNRCY/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="https://youtube.googleapis.com/v/CvFH_6DNRCY&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="https://youtube.googleapis.com/v/CvFH_6DNRCY&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object><br />De início tive pressa. Corri, corri... Nada vi.<br />Tudo igualmente verde, tudo igualmente manso... nada vi.<br />Corri mais, ainda com esperança. E nada.<br />Com leveza, ouvi manso passar: o rio. O rio que não vi, mas senti delicado e completo.<br />Sentei. Deitei. O tempo escorria... passei a sentir.<br />Senti-me ar, senti-me mansa, senti-me rio.<br />Senti-me verde, senti-me imensa, imersa.<br />Vi flores. Me enraizei.Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-89971549396501035722014-01-03T03:16:00.000-02:002014-01-03T03:20:47.089-02:00MagnitudeEu, relativa a mim, no meu Universo dentro do Universo universal e suas façanhas esmagadoras e magníficas... Não caibo: explodo, implodo; desfragmento-me: faço parte de todos os átomos, moléculas, gotas, pedaços. Eu sou só a poeirinha da poeira e me falta ar de tanto ar que tenho a respirar. Tristeza, felicidade, amor, ódio: eu quero tudo. Eu quero sentir tudo, da cabeça aos pés, até o último pelo do corpo. Quero ao mesmo tempo, quero o tempo, quero estuprar o tempo.<br />Realizar que estou viva e que respiro e que sou e que sinto e que tateio é a maior realização pessoal e a beleza mais universal. É estonteante andar pela silhueta que a Via Láctea gozou.Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6387943166616417713.post-30811188387038154092013-12-31T03:03:00.001-02:002013-12-31T03:26:50.876-02:00Adubo fúnebreAmélia era ansiosa.<br />Era sufocada de ideias, de planos e de medos.<br />Piruetas pelo cérebro deixavam a mostra sua labirintite.<br />Amélia sentia prazer nas minúcias curiosas.<br />Cores despertavam nela sensações de euforia extrema.<br />Cheiros a levavam para galáxias inventadas.<br />Amélia não tinha amores, embora se doesse de amor...<br />Observadora, todo dia passava por uma casa singular<br />Achando preciosidade, contava em seu enfeite infinitas flores de infinitas colorações e odores.<br /><br />Certo dia, Amélia tateou as formosas do jardim... eram de plástico.<br /><br /><div style="text-align: center;"><i>"Aqui jaz Amélia, </i><i>querida curiosa</i></div><div style="text-align: center;"><i>engasgada e </i><i>coberta por buquês artificiais"</i></div>Euhttp://www.blogger.com/profile/10596362580407215190noreply@blogger.com0