"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






29/07/2011

Já que eu não posso te levar, quero que você me leve.

Pois então, vamos fazer algo diferente. Vamos ser de pedra: fria, dura. Porque isso que vem sendo não me basta. Ser brevemente feliz não me basta. E o final é sempre igual, sempre duro, sempre verdadeiro, tão cruelmente concreto. Vou vivendo de mesmices que vêem me corroendo impiedosamente aos poucos. E como se fosse realmente possível a vida me devorar... "Só estou vivendo". Pois então lhe dou a certeza de que não posso viver a esperar por fins e recomeços decorados, mesmo que já esteja trancada nessa monotonia perfeitamente ridícula.
Vamos fingir também, se é que me permite. Porque se nos mantivermos dentro da nossa mentira, da nossa mentira sincera, quem sabe ela se torne a mais pura verdade que existe no mundo dos loucos. Loucos acabarão sábios, como já dizia Raul. E nós, quem sabe, acabaremos sábios felizes.

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