"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






25/10/2011

O eu: meu e muito meu

É isso. Esse era o grande mistério: não existir nada mais que um pedacinho de mente fértil. A arte estava nisso, nessa grande verdade escondida que nos guia e move como pessoas. A arte estava em saber apenas de incertezas, porque o futuro é sempre incerto e "o fim está sempre perto".
O segredo estava em ser responsável por aquilo que fazes e ser aquilo que és; A mágica estava em não saber o que ali logo será, em fechar os olhos e cair de ponta. Mas creio que é difícil essa benevolência mergulhar nos sonhos e permanecer no amanhecer; creio que é difícil a compreensão dos olhos fechados disfarçado de lucidez. No entanto, enquanto durar o Universo, existirão dúvidas a serem viajadas e incertezas a serem pensadas, e, dessa forma, ainda existirá um ponto luz que nos fará sermos apenas aquilo que somos dentro de nós mesmos.

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