"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






11/02/2012

De: lugar nenhum Para: lugar nenhum

Trago a notícia de que ficarei viajando um pouco mais. Decidi prolongar minha "estadia" pouco antes de acordar. Os motivos poupo-me entender, mas aqui respiro de uma maneira diferente. Aqui é belo e solene. Não que não seja, pois todo lugar tem sua beleza, mas é que aqui me sinto bela. E o ato de sentir é decididamente muito importante.
Não chamo o que estou fazendo de 'fuga'. Parece-me mais sincero chamar de 'encontro'. Não digo também que prolongo meu encontro por medo, pois já abandonei essa ideia há quatro noites, mas confesso que antes fugia; fugia por medo de me perder de mim mesma e nunca mais me encontrar. Mas ao conversar com uma bela aranha, descobri que jamais me perderia de mim, pois nunca me pertenci.
Para onde estou indo? Para lugar nenhum. Parece confuso, e talvez realmente seja, mas, como já disse: pouco me importa entender. Parto hoje da plenitude, mas ela me acompanhará pelo caminho. Sigo para a utopia... Dizem que a utopia é demasiada linda. Nela está aquilo que é, foi e um dia será; está tudo de mais sincero que existe ou não. Estão as infinitas possibilidades, as infinitas luzes, os infinitos sorrisos, as infinitas flores. Espero me perder pelo caminho, me deliciosamente perder pelo caminho...

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