"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






05/02/2012

"Vamos pensar em coisas lindas até amanhecer..."

E no meio de tanto clichê e disfarce, eis que descobri. Descobri que viver ultrapassa qualquer resposta e benevolência: que não é somente respirar, ter pele e osso; não é fazer o "certo" ou seguir a felicidade posta em lei. Viver não é pensar - embora pensar seja definidamente muito importante e extinto hoje em dia.
Aliás, me desculpem a levianidade, mas não sei o que é viver. Nem eu, nem você, nem o maior filósofo, nem o maior cérebro ou o maior louco. "Viver ultrapassa qualquer entendimento".
Repetindo a levianidade, digo que viver é acompanhar a própria essência de início ao resto; é se sentir vivo, solto de todo o resto do corpo. Viver é descobrir por nossos próprios olhos as milhares de maravilhas que nós mesmos temos pra nos mostrar, é abrir a mente e o coração para as novas e infinitas possibilidades que aparecerão; é descobrir que "amanhã vai ser outro dia" e que "sempre tem gente pra chamar de nós, sejam milhares, centenas ou dois". Viver é o Aqui o Agora e o resto todo. E só, pois o "fim" que tanto precedemos nunca vai chegar, sinto - ou não - em vos lhe informar.
Pra vocês que não sabem: somos todos imortais. Se quisermos com muita força que nossas almas vaguem eternamente pelo vale desconhecido chamado Universo, elas vagarão. E quando "nos formos", estaremos apenas acordando para outro lindo e belo sonho o qual chamaremos novamente de vida.

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