"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






08/12/2012

Estranhos nas entranhas

Porque eu, na verdade, não te conheço. E não conheço você... e nem você! Mas eu os vi, eu os vejo, eu os verei... E repararei - ou não - em como são: seus mistérios, suas histórias, suas manias... Na verdade, eu inventarei. Sim: inventarei porque sei que todos vocês, se conhecendo ou não, se amam, se odeiam, se veneram, se enojam, se transam, se; se acabam.
Sim, é maravilhosa a vida que as coisas têm. Como apregoaria o cigano: "tudo é questão de despertar suas almas". E em mente, claro, eu as desperto apenas em tocá-las com o olhar despercebido ou atento. E é lindo como os vejo, os crio; é lindo, mesmo que frágil e nulo, que eu possa conhecê-los verdadeiramente dentro de minha cabeça e ainda sim tê-los em "se". É lindo que eu os tenha, presos o tempo que for, pateticamente por ideias de flores e cores. E quando falo em achismos lindos, não digo porque é bonito ou bom; porque pode ser também (e porque rima) vão ou não.
Talvez, claro, que não seja assim; aliás, sei que não é (infelizmente eu sei), mas eu gosto de poder ainda sim minha utopia. 

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