O tempo não dá tempo.
Ah, o tempo não tem tempo.
Por isso, talvez, os meus desencontros. O tempo só mente. Sempre mascarado e vomitado pela ânsia de não dar tempo. Finge como uma rosa roubada, finge com aflição por encontrar-se escondido nas mais diversas entranhas, sempre desesperado em acabar-se.
Não te conheço, Tempo. Mas me conheces e sabes o que me comove. Locomove-me pelas beiradas... escorre-me pelas tuas mãos... sufoca-me, mastiga-me, engole-me. Por fim, mata-me.
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