"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






23/03/2014

Poema sobre o Amor.

Sucumbo quando teus dedos mornos tocam-me a prantos;
então meus ossos explodem, rasgando minha pele
gélida e desabitada.

A vestal dos caminhos sem donos, 
cavalgo em entrelaçados pássaros florais
(turbulentos pelas rochas e gentis pelos mares).

Ha, és minha água salgada, és minha formação dura;
És o astro ardente, o asfalto em chamas;
Sou o pé descalço que queimas e acelera o relógio.

Embarcados em Terra, 
somos âncora e chão
que ocupam as almas
num lugar só.

30/12/2013 (faz tempo...)

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