Vejo, esqueço, finjo: o fardo.
Manias moralmente mutáveis e sentimentos indefinidamente imutáveis. Tento esquecer e sou sugada pelo próprio esquecimento, parando num lugar que não-sei-onde. O inferno não são os outros, o inferno é a própria mente (que na surdina seduz e embriaga).
Eis que por agora a doença da humanidade é tentar explicar tudo e todos; rendida e desmoronando em tentação, pergunto: por que não saio disso, se a porta já está aberta?
15/06/2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário