"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






04/04/2015

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Tem dias que acordo morta. Sem batimentos, sem luz, sem voz. Acordo e os dias divagam, vagam, procuram vaga em qualquer canto que caiba. Solidão, só de solidão. Tem dias que morro e não acordo; dias que estou perto e muito longe. 
Hoje já morri duas vezes: quando acordei e quando me dei por morta.
Aqui jaz a carcaça viva; aqui jaz a minha partida: sem batimento, sem luz, sem voz, e, portanto, um pouco mais triste.

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