Vaga ideia que me consome.

Sempre que nos cansávamos do mundo e de suas vaidades pontudas e penetrantes, fugíamos para o universo. E então descobríamos estrelas, milhares delas.
Estrelas não são bonitas pela sua cor, pelo seu tamanho, pela sua fama, nem pelo seu brilho... Estrelas são bonitas, porque são infinitas. E apesar de não querer o infinito, quero que os sorrisos ao menos sejam. Não só os nossos. Você sabe, de todas as pessoas e por todos os motivos. E não o tempo todo, mas sua maior parte. Afinal, seria uma grande hipocrisia utópica se sorrisemos o tempo todo, dado que não sabíamos o que sentir na maior parte do tempo.
Ah, não posso me esquecer das lágrimas. Lágrimas também são boas, quase como sorrisos. A estereotipam como algo ruim, mas em sua maior parte explodem os sentimentos mal formados e trazem uma sensação quase concreta de limpeza na alma. Chorar faz bem, como diria minha mãe. Jogaremos fora algumas coisas, mas guardaremos boas e ruins. Ruins nos levaram as boas e é assim por diante. Um ciclo eterno são os sentimentos, não é mesmo?