"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






17/07/2011

Coisas e cores.

Da estrada, vê-se o céu do morro encoberto por cores que voam pelos sorrisos sem motivo daqueles que são o futuro. Também vejo cores no chão, bem espalhadas e cobrindo grande parte. Vejo cores nos olhares mesmo que não esteja realmente os olhando. Azul de fome, amarelo que lateja felicidade, vermelho que insinua esquecimento. Esquecimento daqueles que se importam, que não existem. Mas vivem elas a sorrir, a criar cores, a esperar pelo preto da imensidão desconhecida, do alívio, do finalmente. Tão pouco, tão nada, mas mesmo assim - "mesmo com todo emblema, todo problema" - são felizes. Me diga algo, imensidão: onde eles vão parar?

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