Amor de primavera inventado

Espere! Não tenha pressa... Tome um chá, me fale sobre seus sonhos, me mostre o mundo. Fique, quero ouvir o ritmo da sua voz, fixar seu cheiro na minha mente. Vamos, fixe seus olhos nos meus: acho engraçada essa fragilidade em me perder nas suas pupilas. Uma bobeira, não é? Sabe... Adoro quando você pousa seu tempo no meu relógio e deita seu sorriso sobre meu ombro.
Espere, o chá está quase pronto! Dois cubos de açúcar ou apenas um? É muito doce seu jeito de seda que me faz tremelicar.
Hmmm, no que está pensando? Não consigo ler-te! É a pressa em ir embora? Pois não vá, ainda é cedo, a lua ainda não chegou... Que mês estamos? Só sei que é primavera. Vê as flores parecendo neve? Me lembra do inverno e de suas confusões.
Tens um jardim? O meu está todo amarelo! Saiba que adoro as cores das flores. Tem uma muito simples, mas muito bela, que tem a cor de teus olhos: meio confusa, muito sincera... E por aí vai, até o out... Ah, precisa mesmo ir? Então tudo bem... obrigada pela visita! Volte sempre, não se perca por aí, mande notícias...