"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






13/12/2011

"És livre, escolhe, ou seja: inventa."

Vivemos em tempos onde nossa moradia não passa de um jardim lotado de utopias. Seguindo sempre essa ordem inabalável da busca pela perfeição e realização do "final feliz". No entanto, não paramos e nem nos deparamos com o que realmente é válido para vermos nossa própria alma. Se somos corpo, não realmente somos; se somos alma, reinaremos sobre nossa própria morada.
Vivemos cegos. Cegos de olhos abertos, contraditórios cegos. Vemos o que somos, mas não agimos em prol disso. Seguimos padrões determinados pelo eterno "certo" e esquecemos que "certo e errado" não existe. Nos entupimos de mentiras e matamos pouco a pouco a verdade "incorreta" que somos. Seguindo isso, alheios ao que importa, acabaremos falsamente felizes: estupraremos a "falsa ideia de paraíso que nos persegue" e seremos tão breve no mundo da lua que nem lembraremos do dia que fomos realmente o que éramos.

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