E maldito seja esse furacão que me atira fragilmente até meu beco do céu da boca e dedilha todas minhas palavras eternas no ar do universo, como patética ideia de vagão vazio. E a razão... Pra quê razão? Não existe razão, aqui tudo é vão.
Venho até mim, pinto-me um olho e o fecho no mesmo instante: estupro minha ideia de estabilidade, de existência, de falta. E a fumaça que sai flutuando de dentro da minha coluna escreve no mar de almas que eu sou um mal necessário pra mim mesma.
E sigo por aí instável; sem saber, sem chegar, sem perguntar, sem tentar responder...
Apenas caminho, sempre por um triz.
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