O quê? "Isso!". Isso: minha fragilidade, meu caos, minha mania, minha sina, minha linha turva. E que o céu seja meu assim como a lua e o frio e o chão que se movimenta debaixo das minhas asas sujas e coloridas são tão meu quanto teu e de ninguém. E que eu "faça nada, fazendo tudo" e assim descubra a cada vez atirada penhasco a baixo o quão imortal sou.
"Calma, respira", digo. E então respiro e inspiro a tristeza e a indiferença e todas as metades; inspiro só para me expirar da cabeça aos pés, para expirar todo o resto que há dentro de mim. "Quais restos?", pergunto e ouve-se ao fundo do cérebro uma longa risada e depois um longo silêncio que durou segundos de horas, até agora.
Fantástica Paulinha... sempre fantástica.
ResponderExcluirObrigada! :)
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