"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






20/01/2013

No cais do caos, adormece o beco entristecido. Ele, ali; cheio e só. Na margem, o rio chora beijos moles e sorri com olhos turvos. Chora a flor pois esta não os invade, os espinhos são frágeis. Respiram as árvores pois não há de terem razões alheias. O que querem os pássaros com majestosas asas, senão voar?
Na natureza das lágrimas, cai o cais do caos porque é ali que quer pousar. Abre o beco, pois o labirinto quer companhia. Não há temor; se enxuga, se encolhe e cabe.

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