"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






03/02/2013

De fora, as pessoas olham porque querem olhar. Olham porque querem sair de si e de si não querem ser. Olham, pois estes tornam-se aqueles e aqueles tornam-se uma vida; pois querem achar, querem sucumbir, querem.
As pupilas dançam aflitas em busca de uma procura já maçante e já monótona. Dançam pelo alheio, pelo prazer, pela falta de coragem; dançam porque a música toca e então o desligado fica ligado. Não param... se parar o feio fica feio e nisso não olharão beleza. 
Porventura, portristeza, o maçante torna-os cegos... e cegos estes, não podem enxergar. 

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