"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






28/06/2013

Sobre a poesia "azul, cor do Sul"

Nunca terminarei, pois, na verdade, sua efemeridade nunca nem começou. Ela vive, mas não existe. Que me perdoem os donos da razão, mas é pelo emocional que estão os jardins. Estou em época de florir, exijo calma, exijo incompreensão; exijo a primavera eterna, exijo "todos os gritos num só grito".
Maravilhosa é essa a poesia da madrugada que beija e traí todos os seus palpitantes poetas frenéticos. Sereno é esse não entendimento que não deixa a temer ou a esconder: encaro a mim mesma muito além de um espelho. Não me entendo, mas não me preocupo.
Nunca terminarei você, você que me perdoe... ou não me perdoe também. Acho que nasceste para ser também incompreendida, aceite isso (ou não aceite também).

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