"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






10/09/2013

Parece que não me cabe e sufoca, que não me cabe e explode. Explode sem fazer barulho, mas por total e de processo demorado. Como uma bomba: despercebe sua existência e no mais repente do repente, esta mostra-se presente e aí... E aí mil fragmentos de mil confusões e mil sei-lá-o-que. E aí eu vazo: vestígios de sentir, vestígios de confusão, da prisão, do não. Eu não sei. Simplesmente não sei... e vazo. Não sei o quê não sei e não sei o que explodo (ainda sim me atinjo às dores).
A ciência se comoveria com a explosão de algo oco e vazio se soubesse a prisão em que vivem os sensíveis que vagam pela triste sina que é sempre estar perdido dentro de (um espaço vazio).

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