"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






22/09/2013

Não sei mais no que caibo e não caibo. Não me encontro, não estou, não sou. Que faço a não ser fazer? Agoniza-me esse mistério que outrora me excitava a alma. Agonizo-me. Não que doa essa incógnita, mas tal arrepia-me todos os medos (aqueles que não são meus e ainda assim me habitam).
O meu eu de Agora hospeda parasitas das mais sombrias e malignas espécies; definham-me lentamente, acasalando seus desejos mais impuros e seus tesões mais perpétuos. Vivo a prisão que sou, enterro-me no jardim falecido. 
Respiro fundo; bobagem... estou asfixiada no desespero e sufoco que é ser enforcada pelo próprio cabelo.

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