"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






24/11/2013

De noite

A mão cobre os olhos e nada mais posso enxergar. Vejo, claro e simples, o incompreendido e não descoberto pela Ciência, magos ou reis. Não é magia, deuses ou orixás e nem o próprio Universo, embora este onipotente. Calo-me, ensurdeço-me, cego-me; possuo ainda todos os sentidos do mundo. Abraço a via-láctea com as pernas e grito ainda a Sigmund: o sonho está ali só para fantasiar à mercê de qualquer desejo subtraído.

2 comentários:

  1. "O céu hoje estava ausente, só uma estrela notou-me ao fitá-la, e
    Nesse momento íntimo com minha companheira notei sua solidão,
    Senti que céus estrelados são mais felizes que os não estrelados,
    Será que vai chover amanhã?
    Se chover, lembrarei deste meu encontro noturno,
    e
    irei chover junto com o ponto luminoso tão só."

    Sua poesia é boa demais baby, beijo e um queijo.
    (Quis mandar um trecho da minha por que me fez lembrar…)

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