Na lira dos descaminhos
Posso, em mim,
Tudo.
Contorço a própria projeção
Em busca de a agonia serenar.
Mas oh,
Como me doem as leis da gravidade.
Num estrelado que não caibo
Me delicio e não me satisfaço;
Vago nula de concretudes,
Me encanto o próprio mistério.
(e)
Não me compreendo,
Outrora não me esforce,
Pois não há nada mais podre
Que tentar compreender-se.
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Muito belo, astronauta pensador, que como eu não perde seu tempo compreendendo - se, mas sim escrevendo, palavras que atravessam o nosso universo pensador. ;)
ResponderExcluirParabéns :)
caminhadoemmarte.blogspot.com.br
Oh, obrigada! Estou sempre a olhar seu blog :)
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