"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






03/01/2014

Magnitude

Eu, relativa a mim, no meu Universo dentro do Universo universal e suas façanhas esmagadoras e magníficas... Não caibo: explodo, implodo; desfragmento-me: faço parte de todos os átomos, moléculas, gotas, pedaços. Eu sou só a poeirinha da poeira e me falta ar de tanto ar que tenho a respirar. Tristeza, felicidade, amor, ódio: eu quero tudo. Eu quero sentir tudo, da cabeça aos pés, até o último pelo do corpo. Quero ao mesmo tempo, quero o tempo, quero estuprar o tempo.
Realizar que estou viva e que respiro e que sou e que sinto e que tateio é a maior realização pessoal e a beleza mais universal. É estonteante andar pela silhueta que a Via Láctea gozou.

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