Vou-me embora para o extraterrestre. Como um foguete, furar as camadas limitadas que conheço.
Lá no espaço, vou comer cores que não sei o nome, vou viver poeiras que não sei o gosto. Feito pluma, vou dançar ao som do silêncio e dormir ao ensurdecer do Big Bang. Vou transar as crateras dos satélites naturais e gozar o brilho das estrelas. As supernovas dormirão comigo e o infinito me possuirá.
Onipresença maluca e cibernética dos magníficos e ultra inebriantes Cosmos: vou-me embora pra vocês. Abdução ciente!, vou-me embora de vez!
08/09/2014
Bilhete de despedida
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