quero a intimidade
do colo do abraço
do amigo,
do amante,
do futuro amante
quero chuva de flores
pra cessar esse vazio
que me secou inteira
e não quis partir
quero o beijo silvestre
do morango apodrecido
assim como quero o céu
que o arranha-céu tomou de mim
quero o bile do poeta bêbado
pra poetizar com restos
o que restou de mim
e quero o choro do recém-nascido
pra nascer por cima
do que me abortou
quero!
e se não der
quero também.
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