"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






16/06/2011

Dos olhos turvos.

Insolente, com seus olhos miúdos e vidrados por gelo. Degelo com sua boca vistosa e petrificante, por tantos outros certos e errados, na muralha cortante da espinha afiada, dos beijos moles, do cheiro invisível, paralisante. Dois pares gigantes decolando sob o céu esfumaçante, guerreante, amante. Nos cliques imperfeitos do quadro negro acatamos a imensidão, que no fundo é só um pequeno o ponto, como a lua que é do tamanho de um polegar. Em que mundo vivemos? "No nosso mundo. No nosso novo e perfeito mundo". Seria pretensão demais chamá-lo de nosso, mas quem se importa?

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