"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






23/06/2011

Loucamente.

Um vendaval mentido de desaforo, varrido de mesmices e vagalumes devagares varrem-me casa a fora junto de palpitações engraçadas. "Mas que desaforo é esse na minha casa? Oh, loucos!". Loucamente dançam essa música que soa dizendo palavras sem sentido que confortam e afundam ao mesmo tempo, mesmo segundo, mesma sílaba, mesma sinfonia, mesmo batimento. Sinfonia dos afogados, dos perdidos, dos suícidas, dos sem novidade. A velha novidade que não mudava, mas surpreendia e amargava a todos naquela casa dos sonhos perdidos, sonhos explodidos em bolhas de poeira. "Sonhos? Quem são eles? Para que existem?". Mas oh, existir é tão raro e difícil naquela casa que quase não se importam com as respostas dos loucos. Mas que mundo belo e sujo viviam...

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