Sorrindo pra rua, pra lua, pra luva. Pra luva que não nos cabe, não nos conforta e só nos mente que estamos seguros e reclusos. E nos tornamos refúgios de nós mesmos, receosos, máquinas, concretos. E aceleram por cima de nós, e nos aceleramos para cima deles, gritando a velha sina que somos nossos próprios canibais.
E inventam-nos problemas, para tentarmos pelo resto de nossas vidas solucionar-los. E tudo isso só para estarmos certos, retos, concretos. Para que matemos o tempo antes que ele nos mate: restamos e vamos para o lixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário