"...no desalinho triste das minhas emoções confusas..."






17/06/2012

Sua raça louca

"Copos cheios, almas vazias"; copos cheios de almas vazias. E o vômito do mundo na perdição dos barcos atracados e anzóis enferrujados, e a ânsia da procura pela felicidade preenchendo docemente os buracos eternos que habitam os corpos. E estes dançando sem fim a valsa que o mundo cessou em nossos ombros...
Sorrindo pra rua, pra lua, pra luva. Pra luva que não nos cabe, não nos conforta e só nos mente que estamos seguros e reclusos. E nos tornamos refúgios de nós mesmos, receosos, máquinas, concretos. E aceleram por cima de nós, e nos aceleramos para cima deles, gritando a velha sina que somos nossos próprios canibais.
E inventam-nos problemas, para tentarmos pelo resto de nossas vidas solucionar-los. E tudo isso só para estarmos certos, retos, concretos. Para que matemos o tempo antes que ele nos mate: restamos e vamos para o lixo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário